De acordo com os amigos de Huang Xueqin, uma ativista feminista e voz ativa do movimento #MeToo na China, a jovem foi presa na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, na quinta-feira.
A polícia alegou que a feminista seria detida por suspeitas de "fomentar brigas e causar problemas", uma acusação vaga e normalmente usada contra ativistas que são vistos como perigosos pelo Partido Comunista chinês.
Os amigos afirmam que a família de Huang foi assediada após a publicação de um artigo escrito pela jovem sobre a sua experiência numa manifestação em Hong Kong, uma cidade semiautónoma da China que tem sido palco de protestos antigovernamentais e confrontos violentos com a polícia nos últimos meses.
Em agosto, a polícia de Guangzhou confiscou o passaporte de Huang e outros documentos que lhe permitissem viajar, impedindo-a de frequentar um curso de pós-graduação na Universidade de Hong Kong.