A agência de notícias estatal MENA informou que o decreto presidencial foi aprovador por maioria de dois terços, renovando assim a validade do estado de emergência em todo o Egito por um período de três meses, desde o passado dia 27 de outubro.
De acordo com o documento, "as Forças Armadas e a Polícia estão encarregadas de tomar todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça do terrorismo e o seu financiamento, manter a segurança em todo o país e proteger as propriedades públicas e privadas, assim como os cidadãos".
Num relatório apresentado hoje no parlamento, o Comité Geral considerou que a extensão da medida é "necessária" devido às "circunstâncias que o Egito está a enfrentar na etapa atual, tanto a nível nacional como regional".
Segundo a MENA, este é mais um passo nos esforços da nação para combater o terrorismo e fomentar o desenvolvimento.
O estado de emergência já havia sido renovado no dia 25 de julho, depois de ter sido decretado pela primeira vez em abril de 2017, na sequência dos atentados contra igrejas cristãs coptas no norte do país, nos quais morreram dezenas de pessoas.
A Constituição egípcia apenas permite que o estado de emergência seja aplicado por um período máximo de seis meses consecutivos, por isso, no passado, o Parlamento deixou um intervalo de vários dias entre um período e outro para não violar Lei Fundamental.