Burkina Faso: Aliança militar internacional matou ou deteve 24 jihadistas

As forças armadas do Burkina Faso e malianas, apoiadas pelo Exército francês e pela força conjunta do G5-Sahel, mataram ou capturaram 24 jihadistas, numa operação realizada entre 1 e 17 de novembro, na região fronteiriça entre os dois países.

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Lusa
18/11/2019 21:11 ‧ 18/11/2019 por Lusa

Mundo

Burkina Faso

Num anúncio feito hoje pelo Estado-Maior francês, os soldados do Burkina Faso e da força francesa Barkhane repeliram um ataque lançado na noite de 7 para 8 de novembro, durante uma missão de reconhecimento na floresta de Tofagala, no nordeste do Burkina Faso.

No total, a operação Bourgou IV, conduzida nas regiões de Déou (Burkina Faso) e Boulikessi (Mali), permitiu "pôr 24 pessoas fora de ação, bem como a apreensão de 64 veículos, cerca de 100 telefones e munições", declarou, em comunicado, o Estado-Maior do Exército francês.

No Burkina Faso, as forças do país e a Barkhane utilizaram "canhões de 25mm, metralhadoras, morteiros e tiros de armas ligeiras" para parar a ofensiva que se dirigia às suas bases, nos limites da floresta Tofagala.

No Mali, a Bourgou IV "contribuiu para reforçar as defesas da subestação de Boulikessi", com o destacamento de elementos da força conjunta do G5-Sahel, composta por Mali, Burkina Faso, Níger, Chade e Mauritânia.

"As florestas do setor Boulikessi foram revistadas, o que permitiu que a logística dos grupos terroristas armados tenha sido interrompida e a sua cadeia de fornecimento dificultada", acrescentou o Estado-Maior francês.

No total, a operação mobilizou mais de 1.400 soldados.

No Fórum Dacar sobre a Segurança em África, a ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, considerou que no Burkina Faso e no Mali "tudo o que personifica o Estado está a ser minado e, ainda assim, grandes progressos estão a ser alcançados".

Apesar dos esforços da formação da União Europeia, a Missão das Nações Unidas no Mali (MINUSMA) e a Barkhane (4.500 soldados), os exércitos nacionais dos países do Sahel estão entre os mais pobres do mundo, dificultando o combate à crescente presença de grupos 'jihadistas' na região.

Em 31 de julho de 2019, Portugal estava representado na MINUSMA por dois militares e um polícia, a que se somam nove militares (cinco oficiais, três sargentos e um praça) na Missão Europeia de Treino Militar-Mali (EU-EUTM).

 

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