Pelo menos 120 mortos em inundações no Quénia
Pelo menos 120 pessoas morreram no Quénia desde outubro, devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas, 72 das quais num deslizamento de terras que ocorreu no sábado em West Pokot, anunciaram hoje as Nações Unidas.
© Reuters
Mundo Quénia
Segundo o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHOA), mais de 160 mil pessoas, incluindo 18 mil deslocadas, foram afetadas pelas inundações e deslizamentos de terras desde o início da estação das chuvas no país, que ocorre entre outubro e dezembro.
"Infraestruturas de valor indeterminado, incluindo estradas e pontes, foram danificadas, dificultando a resposta humanitária efetiva nas áreas afetadas", refere o gabinete da Organização das Nações Unidas.
O incidente mais grave ocorreu no sábado no condado de West Pokot, onde pelo menos 72 pessoas morreram devido aos deslizamentos de terras, que também causaram o deslocamento de mais de 10.000 pessoas, após dias de fortes chuvas.
O Departamento de Meteorologia do Quénia advertiu que as chuvas fortes vão continuar no país e pediu à população para estar alerta.
As inundações no Quénia são precedidas por catástrofes semelhantes em países da região, como o Sudão do Sul, a Tanzânia, a Etiópia e a Somália.
Ecologistas, organizações não-governamentais e membros da comunidade científica têm alertado sobre como a crise climática está a aumentar a frequência e a gravidade de eventos climáticos extremos, tais como secas, processos de desertificação, inundações ou tempestades.
Dos 10 países do mundo mais ameaçados pela crise climática, sete são africanos: Serra Leoa, Sudão do Sul, Nigéria, Chade, Etiópia, República Centro-Africana e Eritreia.
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