"Hoje eu promulguei em lei (...) A lei de 2019 sobre Direitos Humanos e Democracia em Hong Kong", escreveu o Presidente norte-americano, uma declaração emitida pela Casa Branca.
Esta resolução já tinha sido aprovada no congresso, mas teve de ser assinada por Donald Trump para se tornar lei.
O congresso dos Estados Unidos aprovou, na semana passada, por esmagadora maioria, uma resolução de apoio aos direitos humanos e à democracia em Hong Kong, um dia após a aprovação do projeto no senado.
A Câmara dos Representantes aprovou a resolução por 417 votos a favor e apenas um contra, provocando a ira de Pequim.
O texto prevê sanções contra autoridades chinesas responsáveis por violações dos direitos humanos na antiga colónia britânica, como detenções arbitrárias e extrajudiciais, tortura ou confissões forçadas.
O texto põe ainda em causa o estatuto comercial de que beneficia atualmente a região administrativa especial chinesa.
A mobilização começou em junho contra um projeto de lei autorizando a extradição de cidadãos de Hong Kong para a China continental.
O texto foi retirado em setembro, mas desde então as exigências aumentaram e os confrontos entre a polícia e os manifestantes tornaram-se cada vez mais violentos.