Duas pessoas morreram após serem mordidas por aranhas no Brasil

A família de uma das vítimas mortais, um homem de 48 anos, diz que este era "demasiado macho" para ir ao hospital.

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© Reprodução/ nature.mdc.mo.gov

Notícias Ao Minuto
06/12/2019 09:36 ‧ 06/12/2019 por Notícias Ao Minuto

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Duas pessoas morreram em agonia, no Brasil, depois de terem sido mordidas por aranhas e não terem procurado cuidados médicos imediatos. As suas famílias estão agora a tentar alertar outras pessoas para não subestimarem a natureza letal das picadas.

Segundo a família de Luciano Marchioro, de 48 anos, este era "demasiado macho" para ir ao médico para ver o ferimento. Enquanto que a família de Ana Paula Topan, de 39 anos, acusa o hospital de negligência pois não tinha o medicamento indicado para tratar a mordida.

Apesar de estarem a vários quilómetros de distância um do outro, conta o Mirror, ambos morreram tragicamente o mês passado depois de terem sido mordidos pela mesma aranha, chamada 'Aranha Reclusa' ou aranha castanha.

Luciano foi mordido em Pato Branco, a sul do Brasil, mas não foi ao hospital nem tomou qualquer tipo de ação até perceber que não urinava há três dias, desde que tinha sido picado, e que uma das suas pernas estava inchada. Foi diretamente internado nos cuidados intensivos, mas morreu pouco depois.

Ana Paula foi mordida em Campinas, a sudeste do Brasil, e não procurou ajuda médica durante quatro dias, pois não tinha sintomas. Morreu no hospital com dores excruciantes depois de o medicamento que lhe foi dado não ter feito efeito.

A família da mulher está a acusar o hospital de negligência depois de o antídoto só ter chegado ao hospital após Ana Paula já ter morrido.

Em ambos os casos, os especialistas dão conta de que nenhuma das vítimas percebeu que a gravidade das picadas e o atraso com que se dirigiram ao hospital poderiam contribuir para a sua morte.

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