O objetivo do pacto ecológico é que a União Europeia (UE) assuma a liderança mundial no combate às alterações climáticas e fixe os padrões globais para uma transição energética justa e inclusiva, nomeadamente a motivada pela ambição de tornar a Europa no primeiro continente a assegurar a neutralidade carbónica em 2050, segundo um comunicado.
No centro do pacto, está uma estratégia industrial que capacite as empresas da UE, grandes e pequenas, para a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.
No seu discurso de tomada de posse, em sessão plenária do PE em Estrasburgo em novembro, von der Leyen salientou que "quanto mais depressa nos mexermos, melhor será para os nossos cidadãos e para as nossas empresas".
Para a líder do executivo comunitário, a proteção do clima "é uma questão existencial, tanto para a Europa como para o resto do mundo".
"Como poderia não ser existencial quando vemos Veneza inundada, as florestas portuguesas a arder e as colheitas da Lituânia reduzidas a metade por causa da seca?", questionou.
O caminho a seguir, adiantou então, passará por "investimentos maciços na inovação, na investigação, nas infraestruturas, na habitação e na qualificação das pessoas", sendo que as verbas terão que ser também capadas no setor privado e a nível nacional, para além do europeu.