Para obter uma maioria absoluta, um partido precisa de vencer em 326 das 650 circunscrições eleitorais, mas, apuradas 613 circunscrições, o partido conquistou 337.
Liderado pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, o partido conquistou até agora mais 43 assentos na Câmara dos Comuns do que nas eleições de 2017.
"Parece que ao Governo Conservador foi outorgado um novo e poderoso mandato para a fazer o 'Brexit', e não só fazer o ?Brexit' mas para unir o país, levá-lo para a frente e focar nas prioridades do país", disse, ao discursar na circunscrição de Uxbridge and South Ruisli, na qual era candidato, após o anúncio da sua reeleição.
O Partido Trabalhista, o principal partido da oposição, pelo contrário, perdeu até agora 56 assentos e elegeu 200 deputados.
O líder, Jeremy Corbyn, admitiu hoje que a derrota é "muito dececionante" e anunciou que pretende renunciar às funções, após conduzir um "processo de reflexão sobre este resultado e sobre as políticas que vai manter no futuro".
A líder dos Liberais Democratas, Jo Swinson, falhou a reeleição como deputada na circunscrição escocesa de Dumbartonshire East por uma margem de 149 votos para Amy Callaghan, do Partido Nacionalista Escocês (SNP).
O SNP já elegeu 46 deputados, mais 13 do que em 2017, enquanto os Liberais Democratas só garantiram oito.
Cerca de 46 milhões de britânicos votaram na quinta-feira nas eleições legislativas antecipadas no Reino Unido, as terceiras em menos de cinco anos, convocadas pelo governo para tentar desbloquear o impasse criado no parlamento pelo processo de saída do país da União Europeia (UE).
A votos estiveram os 650 assentos na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do parlamento britânico, aos quais concorreram 3.322 candidatos.