OMS diz que surto de doença respiratória na China não se alastrou

A Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou a origem de uma doença respiratória que matou uma pessoa e infetou outras 40 na China num mercado de mariscos da cidade de Wuhan, mas ressalvou que a doença não se alastrou.

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Lusa
13/01/2020 06:29 ‧ 13/01/2020 por Lusa

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China

A OMS disse que o surto não se alastrou para além do mercado de mariscos situado nos subúrbios de Wuhan, cidade do centro da China que funciona como um importante centro de transporte doméstico e internacional. O mercado foi encerrado e não houve casos detetados em outras partes da China ou fora do país, detalhou a organização.

"As evidências sugerem que o surto está associado a exposições a um mercado de mariscos em Wuhan", informou a OMS, acrescentando que o mercado foi encerrado no início do mês.

"Não há, nesta fase, registos de infeção entre os profissionais de saúde ou evidências claras de transmissão entre seres humanos", disse.

O surto alimentou receios sobre uma potencial epidemia, depois de uma investigação ter identificado a doença como um novo tipo de coronavírus, uma espécie de vírus que causam infeções respiratórias em seres humanos e animais e são transmitidos através da tosse, espirro ou contacto físico.

Alguns destes vírus resultam apenas numa constipação, enquanto outros podem gerar doenças respiratórias mais graves, como a pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou globalmente mais de oito mil pessoas.

Entre as 41 pessoas infetadas com a nova pneumonia viral, um homem de 61 anos de idade morreu na semana passada. Sete outras estão em estado crítico, detalharam as autoridades de saúde de Wuhan.

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