Rússia envia a membros permanentes da ONU a sua proposta para uma cimeira
O Kremlin anunciou hoje o envio aos Estados Unidos, França, Reino Unido e China da sua proposta de uma cimeira dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para analisar os principais problemas globais.
© Reuters
Mundo Dmitri Peskov
O porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, disse numa conferência de imprensa que a carta foi enviada na sexta-feira e que o Kremlin aguarda agora uma resposta à proposta do presidente russo.
Vladimir Putin apelou na quinta-feira a uma cimeira este ano dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) para "defender a paz" e "a civilização" face à instabilidade no mundo.
"Uma cimeira dos Estados que mais contribuíram para derrotar o agressor [nazi] e na criação da ordem mundial do pós-guerra desempenharia uma importante função na busca de respostas comuns face aos desafios e crises contemporâneas", declarou o presidente russo no decurso das comemorações em Israel da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
Na perspetiva de Putin, os cinco membros permanentes do CS têm "uma responsabilidade particular para salvaguardar a civilização".
"Considero que a concretização desta cimeira em 2020 seria importante e simbólica, atendendo a que assinalamos os 75 anos do final da Segunda Guerra Mundial e da fundação da ONU", disse na altura.
Perskov disse hoje que não há data prevista nem um local determinado para a reunião dos chefes de Estado e de governo dos cinco membros permanentes do órgão executivo da ONU.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas integra 15 Estados-membros, dez rotativos e cinco permanentes (Rússia, Estados Unidos, China, Reino Unido e França).
Putin tem sugerido em diversas ocasiões que a ONU se encontra numa situação de impotência ou paralisação.
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