"O homem voltou de umas férias de esqui na Lombardia com sua mulher e filho na segunda-feira, 24 de fevereiro, [e] sofreu desde então de tosse e febre (...). O homem foi testado positivo, mas os resultados dos testes da mulher e filho são negativos", informou a agência de saúde pública dinamarquesa em comunicado.
O indivíduo voltou para casa, onde está confinado com a família, mantendo contacto diário com um hospital em Roskilde, a leste de Copenhague.
Segundo a televisão pública TV2, trata-se de um dos seus funcionários.
As autoridades de saúde do país, que atualmente não planeiam controlar os viajantes que entram no país, disseram na terça-feira que "a probabilidade de casos importados para a Dinamarca aumentou (...), mas que o risco de infeção [devia] ainda assim ser considerado baixo".
As autoridades apelaram às pessoas que regressem da China, de partes da Itália (Emília-Romanha, Lombardia, Piemonte e Vêneto), Irão, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong e Singapura, e apresentem sintomas do vírus, a entrarem em contacto com o centro de saúde, de forma a ser garantido o seu reencaminhamento para um serviço que providencie o teste e respetivo tratamento.
Seis hospitais no país de 5,8 milhões de habitantes foram designados pelas autoridades de saúde como suscetíveis de acomodar pessoas infetadas pelo vírus.
O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infetadas, de acordo com dados de 48 países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram.
Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.