Ator sueco Max von Sydow morreu aos 90 anos
O ator sueco Max von Sydow, que trabalhou com Ingmar Bergman em mais de uma dezena de filmes, morreu no domingo aos 90 anos, revelou a família à revista francesa Paris Match.
© reuters
Mundo Suécia
Nascido em 1929 no seio de uma família de classe média-alta, de pai etnólogo e mãe professora, Max von Sydow estudou na Escola Real de Drama de Estocolmo para ser ator de teatro e fez teatro durante alguns anos, apesar de ter obtido o primeiro papel no cinema, ainda durante o curso, no filme 'Bara en mor', de Alf Sjöberg.
No cinema, a carreira incluiu papéis tão diversos como o imperador Ming, em 'Flash Gordon' (1980), o artista Frederick em 'Ana e as suas irmãs' (1986) o padre Lankester Merrin, em 'O Exorcista', (1973), ou Jesus Cristo em 'The Greatest Story Ever Told' (1965).
Mas foi com o realizador sueco Ingmar Bergman que teve a colaboração mais longa, tendo entrado em mais de uma dezena de filmes, entre os quais 'O sétimo selo' (1957), 'Luz de inverno' (1963) e 'O amante', (1971).
Foi nomeado para o Óscar de melhor ator num filme de língua estrangeira pelo papel em 'Pelle, o Conquistador' (1987).
Mais recentemente, Max von Sydow entrou na série 'A Guerra dos Tronos' e 'Guerra das Estrelas: O despertar da força'.
Max von Sydow tinha nacionalidade francesa desde 2002 e vivia em França com a realizadora e produtora Catherine Brelet. Foi condecorado com a Ordem da Legião de Honra de França em 2011.
Em 2008, Max von Sydow esteve em Portugal, a convite do festival Fantasporto.
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