"É uma decisão difícil, mas é necessária para proteger a saúde pública. A saúde pública vem antes de tudo o resto", disse Netanyahu.
Até ao momento, Israel tinha uma lista de uma dúzia de países com restrições de entrada, mas perante o debate suscitado sobre se deveria incluir os Estados Unidos da América (EUA), face ao aumento dos casos de pessoas infetados neste país, a decisão foi abranger todos os países.
Assim, todos os israelitas que tenham estado no estrangeiro devem submeter-se a uma quarentena quando regressarem durante 14 dias e os estrangeiros que queiram entrar no país devem comprometer-se ao mesmo isolamento ou serão enviados de volta para os países de onde partiram.
Esta decisão surge após o regresso de vários israelitas de uma convenção do Comité de Relações Públicas Americano-Israelita (AIPAC na sigla inglesa) em Washington, que registou três casos de infetados neste evento.
Segundo o jornal israelita, "The Times of Israel", Mike Pence, o vice-Presidente dos EUA, disse que entedia a posição de Israel, e que "uma decisão que focasse especificamente os EUA -- quando nenhum outro país o fez -- seria mal recebida no seu país".
Esta medida, que estará em vigor durante duas semanas, por enquanto, terá grandes implicações económicas e prevê-se que afete drasticamente a chegada de turistas para a Semana Santa e para a Páscoa.
A deteção de casos de infetados na região ocupada da Cisjordânia, ligada ao país por postos fronteiriços, também motivou a restrição de entrada em território palestino e a cidade de Belém - onde se encontra a maioria dos casos de palestinos infetados -- está completamente bloqueada.
Até ao momento não se registou nenhuma morte no país, mas os casos de infetados chegaram aos 42 hoje, com um dos doentes em estado grave.