"Apesar da qualidade do atendimento prestado pelas equipas médicas, um paciente de 90 anos morreu", informou em comunicado a ministra belga da Saúde, Maggie de Block.
Num comunicado conjunto com o autarca de Bruxelas, os dois responsáveis expressaram as suas condolências aos familiares da vítima e homenagearam as equipas médicas que cuidaram do paciente num hospital na capital belga, cujo nome não é mencionado.
Segundo o Ministério da Saúde belga, "não existe um aumento exponencial do número de casos" no país, com os dados mais recentes, atualizados na terça-feira a meio do dia, a darem conta de um total de 267 infeções detetadas.
A tutela informou que o novo coronavírus circula "localmente" na Bélgica e admitiu o surgimento de novos casos nos próximos dias.
Na terça-feira à noite, a primeira-ministra belga, Sophie Wilmes, anunciou novas medidas para contenção do surto, como o cancelamento de visitas de estudo, apesar de as escolas públicas se manterem abertas.
O governo belga recomendou ainda o cancelamento de eventos com mais de 1.000 pessoas em ambientes fechados.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos.
Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 631 mortos e mais de 10.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A quarentena imposta pelo governo italiano ao Norte do país foi alargada a toda a Itália.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.