ONU pede maior mobilização para combater terrorismo no Sahel
O Conselho de Segurança das Nações Unidas instou hoje a comunidade internacional a mobilizar-se "para fortalecer a capacidade dos países africanos" no combate ao terrorismo e às milícias radicais, numa declaração conjunta aprovada por unanimidade.
© Reuters
Mundo Sahel
Esta declaração do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), aprovada enquanto os Estados Unidos -- um dos membros permanentes deste órgão -- estão a considerar uma retirada do seu contingente da região do Sahel, pede, em particular, "a partilha de informações".
No documento, citado pela agência France-Presse, este órgão da ONU realça a importância da "contribuição para a paz e a segurança" naquela região, através de "iniciativas de segurança em África, em particular da Força Conjunta do Grupo dos Cinco Países (G5) do Sahel e da Força Multinacional".
O G5 do Sahel é constituído pelo Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger.
Na terça-feira, um oficial militar dos Estados Unidos disse que as operações europeias contra grupos 'jihadistas' naquela região africana não eram suficientes.
O líder do comando norte-americano para África, o general Stephen Townsend, sublinhou que "a Europa pode e deve fazer mais antes de os Estados Unidos fazerem mais nesta parte do mundo".
Para o atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador chinês Zhang Jun, esta declaração conjunta adotada "demonstra uma firme determinação" por parte deste órgão, das próprias Nações Unidas e da comunidade internacional em "combater o terrorismo e os extremismos".
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países, cinco dos quais são membros permanentes - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - e 10 rotativos - atualmente, Bélgica, República Dominicana, Estónia, Alemanha, Indonésia, Níger, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Tunísia e Vietname.
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