Covid-19: Ucrânia encerra espaços públicos e interrompe transportes
As autoridades ucranianas anunciaram hoje novas medidas de combate à propagação do novo coronavírus através do encerramento de espaços públicos em todo o país, incluindo bares e centros comerciais, e a interrupção dos transportes públicos.
© Getty Images
Mundo Coronavírus
Através de uma mensagem vídeo no Facebook, o Presidente Volodymyr Zelensky pediu ao Governo o encerramento a partir de terça-feira de todos os "estabelecimentos culturais, centros comerciais, restaurantes, cafés e clubes de desporto" no país.
A partir do meio-dia de quarta-feira as "viagens intercidades e inter-regiões em carro, comboio e avião" serão proibidas, uma decisão que também abrange os três metros do país.
Os restantes transportes coletivos, como elétricos ou autocarros, continuam a funcionar, mas apenas poderão transportar em simultâneo um máximo de 20 pessoas.
O Presidente ucraniano também anunciou a proibição de eventos com mais de dez pessoas.
Este anúncio foi emitido algumas horas após um comunicado do presidente da câmara municipal de Kiev, Vitali Klitschko, que anunciou o encerramento dos "restaurantes cafés e bares" da capital a partir de terça-feira.
"Devemos ganhar tempo! Devemos reduzir as hipóteses de propagação do vírus", disse Klitschko.
Os habitantes da capital também foram convidados a evitar os transportes públicos.
Outras cidades ucranianas, incluindo Lviv a oeste e Odessa no sul, adotaram medidas similares, com o encerramento de museus e piscinas.
A Ucrânia, que contabiliza cinco casos de coronavírus e uma vítima mortal, segundo os números oficiais, já encerrou as suas fronteiras aos estrangeiros e vai interromper a partir de terça-feira todas as ligações aéreas. As escolas e universidades estão fechadas e foram proibidos os grandes eventos públicos.
Na terça-feira o parlamento ucraniano promove uma sessão extraordinária para abordar novas medidas contra a pandemia do coronavírus.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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