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França cancela eleições municipais e limita circulação

Eleições municipais foram canceladas em França devido ao surto de Covid-19 e foi decretada contenção de circulação durante 15 dias.

França cancela eleições municipais e limita circulação
Notícias ao Minuto

19:13 - 16/03/20 por Silvia Abreu e Lusa

Mundo Eleições

Numa conferência de imprensa sobre o surto de Covid-19, esta segunda-feira, o presidente Emmanuel Macron falou ao país e declarou novas medidas.

A limitação de circulação tem efeitos a partir das 12h00 desta terça-feira.

"Decidi reforçar as medidas para reduzir as viagens ao essencial. Medida entra em vigor a partir do meio-dia de amanhã e durante, pelo menos, 15 dias. Reuniões familiares ou amigáveis também não serão permitidas”, anunciou o presidente.

A decisão de adiar as eleições municipais foi decidida após "consultar o presidente do Senado e da Assembleia Nacional", informou o presidente francês.

O incumprimento das regras "será penalizado", garantiu Emmanuel Macron.

O presidente francês anunciou ainda o encerramento das fronteiras de Schengen. "Tomamos a decisão de fecharmos as fronteiras da União Europeia e do espaço Schengen: todas as viagens entre países não europeus e a UE serão suspensas por 30 dias", afirmou.

A Comissão Europeia tinha já anunciado esta segunda-feira a intenção de restringir, por 30 dias, as viagens não essenciais para a União Europeia para tentar conter a propagação do novo coronavírus e evitar pressionar mais os sistemas de saúde no espaço comunitário.

"Informámos os nossos parceiros do G7 que propusemos introduzir uma restrição temporária a viagens não essenciais para a UE", declarou em conferência de imprensa, em Bruxelas, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

"Claro que haverá exceções, por exemplo para os cidadãos da UE que queiram regressar a casa, para os trabalhadores dos sistemas de saúde - como médicos, enfermeiros e também cientistas que estão a trabalhar numa solução para esta crise -, e ainda para residentes e trabalhadores fronteiriços", precisou Ursula von der Leyen.

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