A representação diplomática afirmou que a resposta faz parte de um conjunto de medidas aprovadas pelo Presidente da Indonésia, Jojo Widodo, e aplicadas em todo o país, incluindo na província de Nusa Tenggara Timur, que inclui Timor Ocidental, de acordo com um comunicado.
"Vão ser impostas restrições temporárias ao trânsito de passageiros nas fronteiras de terra e ar", indicou a mesma nota, acrescentando que a data efetiva de aplicação ainda não foi decidida.
O assunto foi analisado num encontro em Kupang, capital de Timor Ocidental, liderado pelo governador da província.
"O movimento de bens vai continuar a realizar-se sob estrita supervisão dos motoristas das viaturas de transporte da carga", referiu.
Na segunda-feira, o embaixador da Indonésia em Díli, Sahat Sitorus, tinha afirmado que o fecho da fronteira teria que ser feito cuidadosamente, devido ao possível impacto no fornecimento de bens a Timor-Leste.
"Já disse que devem considerar cuidadosamente os possíveis impactos e riscos desta medida. Se decidirem fechar, deixamos de ter controlo na fronteira oficial, mas podemos ter muito mais gente a atravessar ilegalmente e isso é ainda pior", disse à Lusa.
"E temos que ter igualmente cuidado com o impacto no transporte de mercadorias. Mesmo que haja medidas de controlo de pessoas temos que garantir que o fornecimento de bens continua", afirmou.
Timor-Leste não tem ainda qualquer caso registado de Covid-19.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.