Os casos são os primeiros na OMS, com sede em Genebra, e surgem depois de outras duas entidades internacionais sediadas na cidade suíça, as Nações Unidas e a Organização Mundial do Comércio (OMC) terem anunciado um caso cada uma entre o seu pessoal.
Os casos na OMS foram confirmados por análises realizadas na quinta e na sexta-feira passadas.
"As duas pessoas estão nas suas residências e estão isoladas", disse um porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, numa conferência de imprensa em Genebra.
"Os colegas que trabalhavam com elas foram avaliados e aguardamos informações", acrescentou.
A OMS instaurou esta segunda-feira o teletrabalho para todos os funcionários não-essenciais.
O novo coronavírus, surgido em dezembro na China, já infetou cerca de 170 mil pessoas em mais de 140 países, das quais 6.850 morreram e mais de 75 mil recuperaram da doença.
A Europa é atualmente o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
Na Suíça, os casos de infeção duplicaram de sábado para domingo, ultrapassando os 2.200, com 14 mortos.
O Governo suíço chamou a si a coordenação das medidas de contenção da pandemia, até hoje na competência dos cantões, tendo proibido todas as concentrações públicas ou privadas, à exceção dos funerais, e destacado 8.000 militares para apoio à resposta hospitalar, logística e de segurança.
O país restabeleceu também o controlo de fronteiras com os países vizinhos.