Polónia lança programa de 47 mil milhões para ajudar economia

O Governo polaco anunciou hoje um programa de 47 mil milhões de euros para ajudar a economia do país confrontada com a pandemia do novo coronavírus.

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Lusa
18/03/2020 16:59 ‧ 18/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Composta por cinco áreas-chave de ajuda, salvaguarda de empregos, empresas, serviços públicos de saúde, estabilidade financeira e investimento público, este "escudo anti-crise" foi apresentado numa conferência de imprensa conjunta, em Varsóvia, pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, e pelo primeiro ministro, Mateusz Morawiecki.

"O valor estimado do programa é de 47 mil milhões de euros", isto é, cerca de 10% do orçamento do Estado do país, explicou na ocasião o chefe do executivo polaco.

Este programa, que deverá ser rapidamente transposto e legislado, vai ser financiado através de fundos próprios do orçamento de Estado, através de uma política de crédito menos restritiva, por fundos das agência estaduais e por programas de ajuda do banco central da Polónia.

"São fundos independentes de qualquer ajuda europeia", disse Morawiecki, adiantando que, apesar das previsões já feitas, o país "não vai conseguir evitar um défice orçamental", sem dar mais detalhes sobre o assunto.

Entre as medidas avançadas, está previsto o Estado assumir o pagamento parcial dos salários dos trabalhadores das empresas em dificuldades.

Também haverá uma ajuda em termos de empréstimos, uma ajuda direta aos trabalhadores independentes e medidas de alívio no pagamento de 'royalties' e mesmo de deferimento de impostos.

No orçamento para 2020, aprovado antes da crise da pandemia do novo coronavírus, o Governo polaco previa um crescimento económico de 3,7% e uma inflação média anual de 2,5%.

O país, que pertence à União Europeia, mas que não faz parte da zona do euro, registava hoje cerca de 250 de pessoas infetadas com o novo coronavírus e cinco mortes.

Mais de 200 mil pessoas estavam infetadas em todo o mundo pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, das quais mais de 8.200 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.056, incluindo 2.622 em estado grave.

Os países mais afetados depois da China são Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, Irão, com 1.135 mortes (17.350 casos), Espanha, com 558 mortes (13.716 casos) e França com 175 mortes (7.730 casos).

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