O Ministério da Saúde espanhol dá conta de que morreram, nas últimas 24 horas, mais 812 pessoas vítimas de covid-19 no país. O valor diário de vítimas sofreu uma quebra em relação ao dia ontem, onde se havai registado 838 vítimas num dia.
Neste momento Espanha contabiliza 7.340 vítimas mortais e um total de 85.195 infetados.
Deste total há 47 mil doentes hospitalizados e 17 mil paciente que já foram curados.
Desde o início da pandemia, o país registou um total de 85.195 casos de covid-19, dos quais 7.340 morreram e 16.780 tiveram alta e são considerados como curados.
O país ultrapassou hoje a China em número total de infetados com o covid-19, estando apenas atrás dos Estados Unidos e da Itália.
Por outro lado, a Espanha é o segundo país no mundo com maior número de mortes, depois da Itália que tem 10.779 vítimas mortais em 97.689 casos registados até domingo.
Na totalidade do país estão ou estiveram hospitalizadas 46.617 pessoas e, dessas, 5.231 estão ou já estiveram em unidades de cuidados intensivos.
A região com mais casos positivos de covid-19 é a de Madrid, com 24.090 infetados e 3.392 mortos, seguida pela da Catalunha (16.157 e 1.410) e a do País Basco (6.057 e 297), mas há registos de mais falecidos com a pandemia em Castela-Mancha (622), Castela e Leão (442) e na Comunidade Valenciana (310).
A atividades consideradas não essenciais estão paralisadas a partir de hoje em Espanha, até 09 de abril próximo, a fim de reduzir ainda mais a mobilidade e o risco de infeção, e para tentar evitar o colapso nas unidades de cuidados intensivos quando o pico de contágios chegar.
A medida foi aprovada no domingo num Conselho de Ministros extraordinário que estabeleceu que todos os trabalhadores em atividades não essenciais fiquem em casa, recebendo o seu salário "normalmente" e, quando o período de cessação da atividade passar, recuperem as suas horas "gradualmente".
Estão excluídos desta medida aqueles que estão de baixa por incapacidade ou licença de maternidade ou paternidade, ou os que podem trabalhar a partir de casa, entre outros.
Entretanto, foi anunciado que o diretor do Centro de Coordenação de Alerta e Emergência em Espanha, Fernando Simón, não será a pessoa que hoje irá fazer o balanço diário da evolução do coronavírus no país.
Fernando Simón, que se tornou uma figura muito conhecida nas últimas semanas em Espanha pelas suas aparições diárias na televisão, aguarda a confirmação a um teste feito ao covid-19 que deu positivo no domingo ao fim do dia.
A pandemia de covid-19 matou pelo menos 33.568 pessoas no mundo inteiro desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP feito hoje às 08:00, a partir de dados oficiais.
De acordo com a agência de notícias francesa, já foram diagnosticados pelo menos 715.204 casos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, e a pandemia espalhou-se por 183 países ou territórios.
A Itália continua a ser o país mais afetado em número de mortes (10.779), seguido da Espanha (7.390) e da China (3.304 mortes), o foco inicial do contágio.
Os Estados Unidos registam 143.025 casos e 2.514 mortes.
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.