Covid-19: Irão atinge os 2.757 mortos, com 117 nas últimas 24 horas
As autoridades iranianas anunciaram hoje 117 novas mortes devido ao novo coronavírus, o que faz aumentar para 2.757 o número total de vítimas mortais da doença no Irão, um dos países mais afetados pela epidemia.
© Reuters
Mundo Covid-19
Teerão, 30 mar 2020 (Lusa) -- As autoridades iranianas anunciaram hoje 117 novas mortes devido ao novo coronavírus, o que faz aumentar para 2.757 o número total de vítimas mortais da doença no Irão, um dos países mais afetados pela epidemia.
As autoridades de saúde registaram 3.186 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, declarou Kianuche Jahanpur, porta-voz do Ministério da Saúde, na sua comunicação diária transmitida pela televisão.
No total, foram contabilizados oficialmente no Irão 41.495 casos da covid-19,a doença provocada pelo novo coronavírus.
Respondendo a críticas, o presidente iraniano justificou no domingo com o estado débil da economia a falta de medidas enérgicas no combate à propagação da covid-19 no país.
Hassan Rohani disse que as medidas de combate à infeção tiveram em conta o efeito arrasador que largos períodos de quarentena podiam ter sobre a débil economia iraniana, que enfrenta sanções económicas severas impostas pelos Estados Unidos após abandonar em maio de 2018 o acordo internacional com a República Islâmica sobre o nuclear concluído em 2015.
"A saúde é um princípio para nós, mas a produção e a segurança da sociedade também o são", justificou o Presidente iraniano, acrescentando que "este não é o tempo para uma guerra política".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697.000 pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.
Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 382.000 infetados e mais de 23.000 mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos.
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