O número de mortos confirmados mantém-se oficialmente em três.
O anúncio foi feito pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, através da televisão estatal, precisando que há 47 pacientes que estão isolados, em casa, a receber tratamento.
Os seis novos casos foram detetados nas últimas 24 horas no Distrito Capital (1) e nos Estados venezuelanos de Miranda (2), Bolívar (1), Arágua (1) e Yaracuy (1).
O primeiro dos novos casos registados corresponde a um homem, de 36 anos, que apresentou sintomas a 26 de março, dia em que foi hospitalizado. A transmissão foi comunitária, em Caracas.
Em Miranda, há um enfermeiro de 31 anos de um instituto privado que deu positivo aos testes do novo coronavírus e um outro homem, de 33 anos, residente em El Hatillo, que esteve em contacto com um viajante que chegou de Espanha.
Em Bolívar foi identificada uma mulher estrangeira de 30 anos, que esteve de visita a Espanha e regressou à Venezuela a 8 de março.
Já no Estado de Arágua, deu positivo um homem de 38 anos, residente na cidade de Maracay, que mantinha contacto com um cidadão que esteve de visita no estrangeiro.
E, há ainda uma mulher de 40 anos, de Yaracuy, que esteve em contacto com um familiar que esteve de viagem à Colômbia.
Na Venezuela, as autoridades já tinham confirmado três mortes devido ao novo coronavírus.
A Venezuela está desde 13 de março em "estado de alerta", o que permite ao executivo decretar "decisões drásticas" para combater a pandemia.
O "estado de alerta" foi decretado por 30 dias, que podem ser prolongados por igual período.
Os voos nacionais e internacionais estão restringidos no país.
Desde 16 de março que os venezuelanos estão em quarentena, estando impedidos de circular livremente entre os 24 Estados do país.
As clínicas e hospitais estão abertos, enquanto farmácias, supermercados, padarias e restaurantes estão a funcionar em horário reduzido, com estes últimos a vender apenas comida para fora.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.