A partir de hoje, todos os cidadãos chineses que chegarem à região fronteiriça serão forçados a passar por uma quarentena de 14 dias, segundo um aviso publicado no site do consulado chinês em Vladivostoque.
Somente os portadores de passes especiais poderão atravessar para o lado russo da fronteira, detalhou a mesma fonte.
Não ficou claro se os portadores desse passe poderão fazer o caminho oposto e entrar na China.
Todos os hotéis do lado russo na área fronteiriça ficam também proibidos de receberem pessoas de fora até ao início de junho, informou o comunicado.
"O consulado-geral recomenda e lembra aos cidadãos chineses relevantes para terem em consideração a situação" e não tentarem retornar à China através da passagem de fronteira, realçou.
A China disse hoje que não foram registadas quaisquer mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e que no país existem pouco mais de duas centenas de casos graves de infeção.
A Comissão Nacional de Saúde da China informou que nas últimas 24 horas foram registados 32 novos casos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, todos provenientes do exterior, os chamados casos importados.
O número total de infetados diagnosticados na China desde o início da pandemia é de 81.740, dos quais 3.331 pessoas morreram e 77.167 pessoas receberam alta.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.