O número de novos casos de infeção voltou, esta quarta-feira, a aumentar na Alemanha pelo segundo dia consecutivo, depois de quatro dias de descida, de acordo com os últimos da dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), citados pela DW News.
O número casos de infeção diagnosticados foi, no último dia, de 4.003 (na terça-feira eram 3.834), tendo a cifra total chegado aos 103.228, e ultrapassando a barreira dos 100 mil. A Alemanha é, agora, o quinto país do mundo com mais casos de infeção diagnosticados desde o início da pandemia, depois dos Estados Unidos (mais de 400 mil casos), Espanha (mais de 140 mil casos), Itália (mais de 135 mil) e França (mais de 109 mil).
A agência governamental revela ainda que o número de mortes passou para 1.861, com mais 254 óbitos nas últimas 24 horas (na terça-feira foram 173).
O RKI assinala que os Estados federados alemães mais afetados continuam a ser a Baviera, Renânia do Norte Westfalia e Baden-Wurttemberg.
De acordo com a BBC, muitos especialistas sugerem que o número relativamente baixo de mortes na Alemanha está ligado à testagem. A Alemanha faz cerca de 350 mil testes por semana, um número muito superior à capacidade de qualquer outro país europeu. Outros dão ainda conta do facto de que, em média, a maioria dos infetados é mais novo do que em outros países.
A chanceler alemã, Angela Merkel, revelou na segunda-feira, em conferência de imprensa, que a União Europeia (UE) está a enfrentar "o maior teste" desde a sua fundação com a pandemia da covid-19, afirmando também que a Europa precisa de "soberania" na produção de máscaras.