Mais 117 mortes no Irão por Covid-19

O Irão anunciou hoje a ocorrência de mais 117 mortes provocadas pelo novo coronavírus, o que eleva para 4.474 mortos o balanço oficial da pandemia da covid-19 naquele país.

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Lusa
12/04/2020 12:50 ‧ 12/04/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O porta-voz do Ministério da Saúde do Irão, Kianuche Jahanpour, afirmou, na conferência de imprensa diária, que se registou uma diminuição do número de novos casos de contaminação, 1.657 pessoas nas últimas 24 horas.

O Irão é o país do Médio Oriente mais atingido pela pandemia da covid-19.

Depois do anúncio dos primeiros casos em fevereiro, o país declarou um total de 71.686 casos confirmados.

Segundo o ministro, o Irão realizou, até hoje, mais de 263.000 testes de despistagem da doença.

Os números do Ministério iraniano referem que 43.894 pacientes hospitalizados recuperaram da doença, mas outros 3.930 estão em estado crítico.

Devido à pandemia e às sanções norte-americanas que asfixiam financeiramente o país, a República Islâmica do Irão autorizou no sábado uma retomada gradual da atividade, para tentar evitar um colapso total da economia.

O pequeno comércio foi autorizado a reabrir em todas as províncias, à exceção da capital, onde permanecerá encerrado até ao próximo dia 18.

O Presidente Hassan Rohani anunciou hoje que a interdição de viajar entre províncias, em vigor desde o final de março, será levantada a partir de 20 de abril.

Contudo, pediu aos iranianos para não saírem de casa, a não ser que seja necessário, e a permanecerem vigilantes.

As autoridades iranianas não decretaram um confinamento obrigatório, mas impuseram progressivamente restrições, nomeadamente, fechando escolas, universidades, mesquitas, santuários xiitas, cinemas, centros culturais, estádios e outros locais públicos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 107 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 345 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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