Dados compilados pela Morgan Stanley, que permitem perspetivar, por exemplo, fluxos financeiros e económicos, alertam para o facto de, nos Estados Unidos, poder viver-se ainda este ano uma segunda vaga de novo coronavírus.
Segundo o explicado, é esperado que nos próximos dias, no outro lado do Atlântico, seja atingido o pico da pandemia, sendo que esta onda de contágios deverá depois decrescer e... regressar no início do inverno.
De acordo com os vários modelos elaborados pelos diversos organismos, compilados pelo banco, apenas com o surgimento de uma vacina que se prove eficaz, o que é previsto para meados de 2021, se poderá então abrandar a curva de contágios.
Este banco prevê ainda que sejam atingidos os 1,4 milhões de casos de contágio por novo coronavírus nos Estados Unidos, uma perspetiva que foi negativamente inflacionada face às projeções feitas pela Morgan Stanley há um mês - agora com mais 200 mil infetados.
Assim, entre os meses de julho, agosto e setembro, o número de novos casos deve reduzir a mínimos, com os contágios a voltarem 'em massa' em novembro e dezembro. A vacina, segundo estes dados, deverá ser distribuída ao público em geral a partir de maio de 2021.