Diretor-geral da OMS agradece a Macron por liderança internacional
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, agradeceu hoje ao Presidente francês, Emmanuel Macron, por sua liderança na resposta internacional à pandemia de covid-19.
© Reuters
Mundo Covid-19
"Muito obrigado, Presidente @EmmanuelMacron pela sua liderança em ações internacionais de saúde", escreveu Adhanom Ghebreyesus na rede social Twitter.
Esta mensagem foi publicada após o Presidente francês divulgar também na sua conta oficial no Twitter, na terça-feira, um pedido para se "construir, em torno da OMS, uma forte iniciativa em diagnósticos, tratamentos e vacinas acessíveis a todos".
Macron disse que teve na noite de quinta-feira "um intercâmbio muito rico com atores internacionais de resposta à covid-19", com o objetivo de acelerar os esforços conjuntos de investigação contra o novo coronavírus e "salvar vidas".
O Presidente francês defendeu o papel da Organização Mundial da Saúde na crise do novo coronavírus durante uma reunião dos líderes do G7, realizada por videoconferência na quinta-feira, sob a Presidência de Donald Trump.
O diretor-geral da OMS saudou "a troca verdadeiramente construtiva de ideias para melhorar a colaboração e acelerar o fim da pandemia do novo coronavírus".
Essas declarações acontecem após os Estados Unidos anunciarem, na terça-feira, a suspensão da sua contribuição para o orçamento da OMS enquanto avaliam a resposta à pandemia realizada pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que acusam de estar sob a influência da China.
O próprio Emmanuel Macron expressou dúvidas sobre a estratégia de Pequim após o aparecimento dos primeiros casos no centro do país asiático no final de 2019.
Em entrevista ao jornal Financial Times, publicada quinta-feira, o Presidente francês disse que "obviamente aconteceram coisas que não se souberam".
"Não temos um tipo de ingenuidade que consiste em dizer que (a gestão da epidemia pela China) é muito mais forte. Não sabemos", afirmou.
Pequim respondeu hoje dizendo que é "imperativo que todos os países se reúnam para combater a epidemia e vencer a guerra" contra a covid-19.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
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