Israel decreta encerramento noturno em zonas de maioria muçulmana
O Governo israelita decretou hoje o encerramento noturno em áreas de maioria muçulmana no país e em Jerusalém Oriental ocupado, para evitar reuniões e eventuais contágios do novo coronavírus durante o Ramadão, que se inicia na quinta-feira.
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Mundo Ramadão
Entre as 18:00 e as 03:00 locais (16:00 e 01:00 em Lisboa) apenas as farmácias poderão estar abertas nas localidades árabes de Israel e em bairros de Jerusalém Oriental onde vivem mais de 300.000 palestinianos.
As horas em que se limita a utilização do espaço público coincidem com a altura em que as famílias muçulmanas rompem o jejum durante o mês sagrado do Ramadão. Os fiéis não podem comer ou beber entre o amanhecer e o entardecer.
Israel iniciou no domingo um levantamento gradual das restrições devido à pandemia da covid-19, mas hoje o executivo aprovou esta medida de emergência por recear um recrudescimento dos contágios.
A decisão é semelhante ao recolher obrigatório decretado durante as principais festividades da Páscoa judaica, que impediu reuniões familiares e deslocações.
O Conselho de Ministros anunciou ainda que vai impor o recolher obrigatório em todo o país a 28 e 29 de abril, quando os israelitas vão assinalar o dia dos soldados mortos e das vítimas de terrorismo e o da criação do Estado, respetivamente.
Os israelitas não poderão visitar os cemitérios naquelas datas, tendo sido recomendado que o façam antes cumprindo as normas de distanciamento social.
Israel conta com 14.000 casos da covid-19 e 187 mortos.
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