Numa declaração publicada hoje via Twitter, o comandante da Combined Task Force-Africa, sediada no Djibuti, explicou que se trata de uma "medida de precaução" que lhe confere maior autoridade para "prevenir e mitigar um risco potencial para as tropas".
"Combater a covid-19 é a minha maior prioridade máxima", disse o comandante Michael D. Turello, esclarecendo que "declarar uma emergência de saúde pública mantém as forças [norte-americanas] e as do país anfitrião (e) parceiro, tão saudáveis e seguras quanto possível".
As medidas mais restritivas terão uma duração de 30 dias e afetarão o pessoal, bem como os civis e os contratados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos na sua sede africana em Camp Lemonnier, no aeródromo de Chabelley e no porto de Djibuti.
Estas forças especiais destacadas no continente estão principalmente envolvidas em atividades de treino e de combate ao terrorismo em países como a Somália, onde atacam com drones alvos do grupo islâmico Al Shebab, apesar de também causarem vítimas entre a população civil.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.