Covid-19: Bill Gates elogia resposta chinesa e 'dispara' contra Trump
Empresário norte-americano defende que autoridades chineses fizeram o que qualquer país teria feito ao lidar de forma direta, pela primeira vez, com um vírus desconhecido.
© Reuters
Mundo Empresário
Bill Gates, multimilionário norte-americano, em declarações à CNN, defendeu este domingo a forma como as autoridades chinesas se defenderam contra o novo coronavírus, uma doença que veio abalar o mundo sobretudo pelo desconhecimento que enquanto sociedade tínhamos da sua existência.
Porém, ao mesmo tempo que defendeu esta postura, Gates lembrou que Trump e as autoridades norte-americanas falharam ao preparar-se para esta pandemia, lembrando que agora é tempo de se descobrir forma de 'curar' a doença e evitar prejuízos económicos ainda mais catastróficos.
"A China fez muitas coisas bem logo no início, como qualquer país onde um vírus aparece pela primeira vez. Podem agora olhar para trás e ver onde poderão ter falhado em algumas coisas", começou por referir.
"Alguns países reagiram muito rapidamente [a esta crise sanitária] e puseram em prática uma política de testes, evitando uma incrível dor económica, É desapontante que nos Estados Unidos, que todos esperavam que fizesse isso bem, lidaram particularmente mal [com este problema]. Mas não é altura de falar sobre isso", disparou o co-fundador da Microsoft.
'Este é o momento de aproveitar o grande corpo científico que temos, o fato de estarmos juntos nesta batalha, fazer testes, tratamentos e criar uma vacina, minimizar as perdas de biliões de dólares...", continuou, referindo-se, em momento posterior, às críticas feitas à forma como a Organização Mundial de Saúde lidou com toda esta crise.
"Em retrospectiva, descobriremos coisas que a OMS poderia ter feito melhor, como todos os atores perante este cenário. Mas a OMS tem uma forte conexão com um país e esse país é os Estados Unidos. O número de pessoas da CDC (Centro de Controlo de Doenças) que estão lá, pessoas que trabalhavam para o CDC, não há nenhuma agência da ONU mais conectada a um país do que a OMS com o CDC dos Estados Unidos", defendeu para terminar.
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