A Comissão de Saúde da China disse ter identificado três novos casos de origem local, até às 23h59 de segunda-feira (16h59 em Lisboa): dois em Jilin, no nordeste do país, e o outro na província de Hubei, de onde a doença é originária.
Jilin, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte, diagnosticou dezenas de casos nas últimas semanas, pelo que as autoridades chinesas passaram a restringir as deslocações para fora da província.
Os restantes três novos casos da covid-19 foram diagnosticados em pessoas oriundas do exterior, na Mongólia Interior, no extremo norte do país.
As autoridades de saúde informaram ainda que, nas últimas 24 horas, três pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 85, incluindo dez em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 82.960 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.241 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 740.428 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 5.054 permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 316.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.