Um total de 2.972 pessoas morreram entre os 308.705 casos detetados na Rússia desde o início da epidemia.
A situação parece estar a estabilizar-se, no entanto, de acordo com as autoridades, que pela primeira vez relatam uma queda no número de doentes (-633), com 220.341 pacientes em comparação com 220.974 no dia anterior.
No total, o número de pessoas consideradas curadas é 85.392.
Com 8.764 novos casos registados em 24 horas, a Rússia contabiliza o menor total diário desde o início de maio.
As autoridades russas sublinham há vários dias que o declínio da doença já começou no país.
O primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, que reassumiu as suas funções no Governo na terça-feira após três semanas de convalescença devido à covid-19, declarou na segunda-feira que a Rússia "interrompeu o crescimento" das infeções.
Com 308.705 pacientes, a Rússia continua a ser o segundo país do mundo em número de contaminações, atrás dos Estados Unidos e à frente do Brasil, onde a pandemia está em forte progressão.
Os críticos, no entanto, questionam a realidade da baixa taxa de mortalidade em comparação à Europa Ocidental ou aos Estados Unidos, acusando a Rússia de subestimar o número de mortes.
As autoridades rejeitaram essas acusações, afirmando que só listam as mortes cuja causa principal é o novo coronavírus, quando outros países incluem neste relatório quase todas as mortes de pacientes que testaram positivo para o vírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 320 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.