"Temos aqui um terramoto, Ryan, um abanão bastante decente", disse Ardern ao pivot do canal de televisão Newshub, que transmite a partir de Auckland, a norte da ilha. "Se vir coisas a abanar por trás de mim...", brincou a primeira-ministra neozelandesa, conhecida por manter a calma em momentos de crise.
O sismo deu-se pouco antes das 08h00 (21h00 de domingo em Lisboa), com o epicentro a cerca de uma centena de quilómetros a norte de Wellington, e o hipocentro a uma profundidade de 52 quilómetros.
O serviço neozelandês de vigilância sísmica GeoNet registou cerca de 40 réplicas, que não provocaram vítimas nem danos materiais.
O sismo foi sentido na capital da Nova Zelândia, Wellington, onde a primeira-ministra estava a ser entrevistada, em direto, para uma emissão televisiva matinal, a partir do Parlamento.
Nas imagens divulgadas pela estação de televisão, passado o tremor de terra, o jornalista perguntou à primeira-ministra se se sentia em segurança e preparada para continuar.
"Estamos bem, não estou debaixo de nenhuma lâmpada", brincou Jacinda Ardern, antes de prosseguir a entrevista.
A Nova Zelândia situa-se na falha entre as placas tetónicas da Austrália e do Pacífico e é atingida anualmente por cerca de 15 mil sismos, dos quais apenas entre 100 e 150 têm força suficiente para serem sentidos.