Basílica da Natividade reabre ao público após mais de dois meses fechada

A Basílica da Natividade, construída no local onde os cristãos acreditam ter nascido Jesus, reabriu hoje ao público, depois de mais de dois meses fechada devido à pandemia da covid-19.

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Lusa
26/05/2020 10:31 ‧ 26/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Um grupo de sacerdotes de diferentes confissões cristãs assistiram à abertura da porta da basílica, em Belém, na Cisjordânia, durante a manhã de hoje, segundo relatou um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.

A igreja é um dos santuários mais sagrados do cristianismo e o seu encerramento ocorreu antes da tradicional época da Páscoa, que normalmente atrai dezenas de milhares de visitantes e fiéis.

O bispo Theophylactos, um clérigo ortodoxo grego, considerou que a reabertura da basílica é um momento de celebração para Belém, já que "todas as pessoas podem agora entrar na igreja e voltar a orar".

A Autoridade Palestiniana registou cerca de 400 casos de infeções do novo coronavírus na Cisjordânia, duas das quais resultaram em mortes.

A origem da maioria dos casos foi atribuída a palestinianos que trabalhavam em Israel, onde o surto tem sido muito mais agressivo.

As autoridades israelitas começaram a reabrir gradualmente escolas, locais de culto e mercados, à medida que os contágios de covid-19 começaram a diminuir.

O Ministério da Saúde de Israel registou mais de 16.700 casos confirmados da doença e 279 mortes, sendo que cerca de 14.000 pessoas conseguiram recuperar-se.

Desde que foi detetada na China, em dezembro do ano passado, a pandemia covid-19 já provocou mais de 344 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias AFP.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 144 mil, contra mais de 172 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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