O país, de 4,9 milhões de habitantes, totaliza 1.606 mortes desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"Um dia de esperança", escreveu o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, no Twitter.
O diretor-geral da Saúde da Irlanda, Tony Holohan, admitiu que o registo de "zero mortes" pode dever-se a um atraso nas notificações durante o fim de semana, mas sublinhou que ele deve ser visto no contexto de "uma tendência contínua" de redução do número de mortos.
A Irlanda regista 24.698 casos de infeção pelo novo coronavírus, 59 deles notificados de domingo para segunda, segundo o último balanço oficial, publicado na segunda-feira.
Mais de 21.000 pessoas são consideradas curadas e 2.032 estão doentes, segundo o mesmo balanço.
Os números "ao longo da última semana indicam que eliminámos a covid-19", disse Holohan, acrescentando contudo que é necessário analisar os números por mais uma semana para ver se é possível aliviar restrições.
A Irlanda iniciou a 18 de maio a primeira fase de desconfinamento, imposto no final de março, autorizando a reabertura de algumas lojas e o regresso ao trabalho dos que exercem a profissão ao ar livre.
O ministro da Saúde, Simon Harris, pediu à população que "siga o plano" anunciado pelo governo, que prevê uma revisão dos resultados da primeira fase a 5 de junho, para eventualmente lançar a segunda fase três dias depois.
"Estamos a conseguir avanços reais na nossa luta contra covid-19. Mas não é por acaso, antes graças a vós e aos nossos especialistas em saúde pública, aos nossos trabalhadores da linha da frente, ao nosso plano nacional. Sigamos esse plano e sigamos os conselhos e salvaremos vidas", escreveu o ministro no Twitter.
Surgido em dezembro na China, o vírus SARS-CoV-2 já fez mais de 344 mil mortos em todo o mundo e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas.