Até àquela data estão previstas várias cerimónias em memória de Floyd, informou o advogado, Ben Crump, numa conferência de imprensa.
Uma primeira celebração realiza-se no início da tarde de quinta-feira em Minneapolis, onde George Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio, depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Uma segunda homenagem está prevista para sábado, na Carolina do Norte, onde George Floyd nasceu, acrescentou Crump, sem adiantar pormenores.
Na véspera do funeral, marcado para terça-feira, dia 09, às 11:00 locais (16:00 em Lisboa) em Houston, a cidade do Texas onde a vítima cresceu e onde a família reside, o corpo será velado à noite, numa cerimónia aberta ao público.
Desde a divulgação das imagens da morte de Floyd nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Pelo menos quatro mil pessoas foram detidas e o recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque, mas diversos comentários do Presidente norte-americano, Donald Trump, contra os manifestantes têm intensificado os protestos.
Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi detido, acusado de assassínio em terceiro grau e de homicídio involuntário.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.