Durante uma reunião ministerial virtual que juntou 30 países e organizações da coligação internacional que combate o EI, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, lembrou a derrota do "califado" do grupo 'jihadista', conseguida em 2019, e a morte do seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi.
"Perante isto, a nossa luta contra o EI continua e continuará no futuro. Não podemos descansar sobre os resultados", alertou Mike Pompeo, para justificar o apelo à continuação do financiamento da luta contra aquele grupo extremista.
"Devemos continuar a erradicar as células e as redes do EI e a fornecer assistência para a estabilização nas áreas libertadas, no Iraque e na Síria", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.
"É verdade que a pandemia está a colocar todos os nossos orçamentos sob enorme pressão, mas pedimos a todas as nações que contribuam para alcançar a meta de mais de 700 milhões de dólares (cerca de 600 milhões de euros), em 2020", acrescentou Pompeo, sem referir o montante em falta.
O secretário de Estado especificou apenas que os Estados Unidos tinham prometido no ano passado cerca de 90 milhões de euros para apoiar o Iraque, cujo novo primeiro-ministro, Moustafa al-Kazimi, foi recebido por Washington.
O EI, no seu auge, realizou execuções em massa e escravizou muitos não-muçulmanos no vasto território conquistado a partir de 2014, tendo realizado muitos ataques terroristas na Europa.
Apesar do sucesso da coligação internacional no Iraque e na Síria, as células do EI permanecem ativas e o grupo continua a realizar ataques sangrentos em outras regiões, como o Afeganistão.