Assembleia da ONU de setembro sem presença física dos líderes mundiais

Os líderes mundiais não se irão reunir em Nova Iorque em setembro na Assembleia Geral das Nações Unidas, pela primeira vez em 75 anos, devido à pandemia de covid-19, disse na segunda-feira o presidente da Assembleia Geral.

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Lusa
09/06/2020 06:20 ‧ 09/06/2020 por Lusa

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Tijani Muhammad-Bande, citado pela agência AP, realçou durante uma conferência de imprensa que espera anunciar durante as próximas duas semanas de que forma os 193 chefes de Estado e governantes vão fazer os seus discursos sobre questões locais e globais durante a Assembleia Geral da ONU em finais de setembro.

"Os líderes mundiais não poderão ir a Nova Iorque, pois eles não podem simplesmente deslocar-se sozinhos", explicou.

E acrescentou que "um Presidente não viaja sozinho" e que "é impossível" acolher grandes delegações nos Estados Unidos durante a pandemia.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recomendou no mês passado que o encontro de líderes mundiais, que iria celebrar o 75.º aniversário das Nações Unidas, deveria ser drasticamente reduzido devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.

O antigo primeiro-ministro português sugeriu, numa carta ao presidente da Assembleia Geral, que os chefes de Estado e governantes deveriam entregar mensagens pré-gravadas, com a presença no salão da assembleia do organismo de apenas um diplomata de cada um dos 193 países membros da ONU em Nova Iorque.

Tijani Muhammad-Bande disse na segunda-feira que em finais de setembro "talvez cerca de 100 pessoas" possam ser permitidas naquele espaço.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 404 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (110.771) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,9 milhões).

Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

 

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