Governo da Guiné-Bissau pede para ser prolongado estado de emergência

O Governo da Guiné-Bissau pediu hoje ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, para prolongar o estado de emergência no país, que devia terminar na quarta-feira.

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Lusa
09/06/2020 19:56 ‧ 09/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"O Conselho de Ministros deliberou propor ao Presidente da República a renovação do estado de emergência", referiu, em comunicado, o Governo, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

A reunião, que contou com a presença do chefe de Estado, foi convocada por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país, que já registou quase 1.400 infetados e 12 vítimas mortais.

O encontro contou com a presença da Alta Comissária para a Luta Contra a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo Correia e Silva, que fez uma análise sobre a situação da pandemia no país, caracterizada pelo aumento de casos e de vítimas mortais.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o Alto Comissariado para a Lura Contra a Covid-19 propôs sérias e rigorosas medidas de proteção, observância de boas práticas, reforço das campanhas de sensibilização e o aumento do número de testes, "muito aquém do desejável, tendo em conta que a população da Guiné-Bissau é estimada em cerca de dois milhões de pessoas".

O Alto Comissariado recomendou também a continuação das medidas de confinamento.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decretou pela primeira vez o estado de emergência em 28 de março.

Desde então, já o prolongou por quatro vezes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 5.334 mortos confirmados e cerca de 196 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

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