O porta-voz da Guarda Nacional, Brooke Davis, recusou dizer quantas pessoas tinham tido testes positivos.
Mas outros responsáveis avançaram, sob anonimato, que o número, até agora, é pequeno.
Enquanto alguns membros deste corpo militarizado tinham equipamento de proteção, muitos não tinham máscaras e era-lhes praticamente impossível manter o indispensável distanciamento social.
Em comunicado, Davis especificou que os comandantes de unidade eram responsáveis por garantir que os seus subordinados seguissem as orientações, que eram as de os membros da Guarda Nacional usassem equipamento de proteção e mantivessem a distância social, quando fosse possível.
Estima-se que cerca de cinco mil membros da Guarda Nacional, incluindo os efetivos vindos de 11 Estados, tenham estado na capital dos EUA durante os protestos contra a morte de George Floyd e a brutalidade policial.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis, no Estado do Minnesota.
A morte ocorreu depois de Floyd ter estado imobilizado no chão por um polícia branco, que lhe colocou o joelho em cima do pescoço, durante oito minutos e 46 segundos, apesar de dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas.
Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os outros vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.