Os dados mais recentes das autoridades de saúde britânicas indicam que o Reino Unido registou 245 mortes nas últimas 24 horas, uma ligeira descida face a ontem (quando foram reportadas 286 mortes).
O número total de vítimas mortais desde o início da pandemia é agora de 41.128.
Foram também reportados 1.003 novos casos, elevando o número total de infetados para 290.143.
No total, já foram realizados mais de 6 milhões de testes, sendo que 170.379 ocorreram no dia 9 de junho.
As of 9am 10 June, there have been 6,042,622 tests, with 170,379 tests on 9 June. 290,143 people have tested positive. As of 5pm on 9 June, of those tested positive for coronavirus, across all settings, 41,128 have sadly died.More info:https://t.co/xXnL3FU15k pic.twitter.com/EvblnHtcEl
— Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) June 10, 2020
Desde meados de abril que a tendência geral da mortalidade e de casos de contágio é decrescente, o que levou o governo britânico a anunciar no início de maio o alívio gradual do regime de confinamento em vigor desde 23 de março.
A partir de segunda-feira vão poder abrir lojas não essenciais, bem como jardins zoológicos, cinemas 'drive-in' e locais de culto, desde que garantam o respeito pelas regras de segurança e de distanciamento social.
Porém, o executivo de Boris Johnson é alvo de críticas por não ter cumprido o objetivo de reabrir totalmente as escolas primárias antes das férias do verão, como tinha planeado.
Embora muitas escolas em Inglaterra tenham continuado a funcionar para filhos de trabalhadores de serviços críticos e reaberto para algumas classes dos primeiros anos e dos finalistas do ensino primário, muitos estabelecimentos não o fizeram devido a dificuldades em fazer cumprir as restrições em vigor.
O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, criticou hoje Johnson no parlamento por não ter respondido a uma carta onde propunha ajudar a encontrar uma solução de consenso para o retomar das aulas.
"O que era necessário para que isso acontecesse era um plano nacional robusto, consenso entre todas as principais partes interessadas e forte liderança do topo", disse, acrescentando que o resultado é que os pais perderam a confiança no governo, "milhões de crianças vão perder seis meses de escola e a desigualdade vai aumentar".