Covid-19: Reino Unido registou 245 mortes e mais de mil novos casos

Número total de óbitos é agora de 41.128.

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Silvia Abreu com Lusa
10/06/2020 16:41 ‧ 10/06/2020 por Silvia Abreu com Lusa

Mundo

Pandemia

Os dados mais recentes das autoridades de saúde britânicas indicam que o Reino Unido registou 245 mortes nas últimas 24 horas, uma ligeira descida face a ontem (quando foram reportadas 286 mortes).

O número total de vítimas mortais desde o início da pandemia é agora de 41.128.

Foram também reportados 1.003 novos casos, elevando o número total de infetados para 290.143. 

No total, já foram realizados mais de 6 milhões de testes, sendo que 170.379 ocorreram no dia 9 de junho

 

 

 

Desde meados de abril que a tendência geral da mortalidade e de casos de contágio é decrescente, o que levou o governo britânico a anunciar no início de maio o alívio gradual do regime de confinamento em vigor desde 23 de março

A partir de segunda-feira vão poder abrir lojas não essenciais, bem como jardins zoológicos, cinemas 'drive-in' e locais de culto, desde que garantam o respeito pelas regras de segurança e de distanciamento social. 

Porém, o executivo de Boris Johnson é alvo de críticas por não ter cumprido o objetivo de reabrir totalmente as escolas primárias antes das férias do verão, como tinha planeado.

Embora muitas escolas em Inglaterra tenham continuado a funcionar para filhos de trabalhadores de serviços críticos e reaberto para algumas classes dos primeiros anos e dos finalistas do ensino primário, muitos estabelecimentos não o fizeram devido a dificuldades em fazer cumprir as restrições em vigor. 

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, criticou hoje Johnson no parlamento por não ter respondido a uma carta onde propunha ajudar a encontrar uma solução de consenso para o retomar das aulas.

"O que era necessário para que isso acontecesse era um plano nacional robusto, consenso entre todas as principais partes interessadas e forte liderança do topo", disse, acrescentando que o resultado é que os pais perderam a confiança no governo, "milhões de crianças vão perder seis meses de escola e a desigualdade vai aumentar".

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