Brasil reporta mais 1.274 mortes e 32 mil casos de infeção no último dia

Autoridades de Saúde brasileiras contabilizam esta quarta-feira mais 1.274 mortes e 32.913 casos de infeção.

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Anabela Sousa Dantas
10/06/2020 22:57 ‧ 10/06/2020 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

Covid-19

O Ministério da Saúde brasileiro dá conta, esta quarta-feira, de mais 1.274 mortes associadas à pandemia do novo coronavírus, fixando o total acumulado em 39.680, uma variação de 3,3% em relação à véspera, em que foi reportado, também, um registo diário de óbitos superior a mil (1.272).

Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 32.913 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número também superior ao dia anterior (32.091), elevando o total de casos confirmados no país para 772.416. A variação é de 4,45%.

São ainda reportados, no site do Ministério, um total de 325.395 casos de pessoas recuperadas e 407.341 em acompanhamento pelas autoridades de Saúde.

Outros dados que agora voltaram a ser apresentados pelo Ministério de Saúde são: a taxa de letalidade, que se situa nos 5,1%, e a taxa de mortalidade, calculada em 18,9%.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos confirmados da infeção por Covid-19 (abaixo dos Estados Unidos, que tem mais de 1,9 milhões de casos) e o terceiro país do mundo com mais impacto em termos de vítimas mortais, abaixo dos Estados Unidos (111.750) e do Reino Unido (40.883).

Sublinhe-se que o Ministério da Saúde brasileiro está sem responsável máximo há quase um mês, depois de Nelson Teich, responsável pela tutela, ter pedido exoneração do cargo no passado dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar do presidente, Jair Bolsonaro, na questão da administração do medicamento cloroquina, ainda sem provas dadas de que é efetivo no combate à Covid-19 e desaconselhado pelos principais reguladores.

A tutela está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello, que nomeou mais quatro militares para ocuparem cargos naquele ministério, elevando para 13 o número de oficiais que colocou a trabalhar no executivo.

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