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Polícia alemã quer testar saliva "mistério" encontrada na cama de Maddie

Segundo a comunicação social britânica, a Polícia Judiciária já realizou testes à amostra e não encontrou qualquer correspondência com o ADN do novo suspeito alemão, arrolado recentemente na investigação do desaparecimento de Maddie.

Polícia alemã quer testar saliva "mistério" encontrada na cama de Maddie
Notícias ao Minuto

23:48 - 17/06/20 por Notícias ao Minuto

Mundo Caso Maddie

A Polícia alemã quer testar novamente a amostra de saliva "mistério" encontrada na cama onde dormia Madeleine McCann no apartamento da Praia da Luz, onde a menina britânica desapareceu há 13 anos. 

De acordo com a notícia avançada pela Sky News, a ideia é tentar compreender se o ADN da amostra pretence ao novo suspeito alemão Christian Brueckner.

Segundo a publicação britânica, investigadores forenses portugueses já fizeram esta análise e não encontraram qualquer correspondência entre a amostra e o material genético do novo suspeito. Contudo, as autoridades alemãs querem realizar o mesmo teste nos seus laboratórios. 

O impasse, neste momento, deve-se ao facto da Polícia Judiciária (PJ) não querer enviar a amostra de saliva à Polícia alemã, aponta ainda a Sky News. Em causa, estará os recentes desentendimentos entre o procurador alemão Hans Christian Wolters e as autoridades portuguesas, para além de que, a PJ considera que será realizado o mesmo teste feito em Portugal na Alemanha.  

No passado sábado, ABC anunciou que está estava a ser analisada a amostra de saliva encontrada, em 2007. De acordo com a publicação, a PJ já tinha entregue o material genético, "recolhido da colcha da cama" de Maddie, ao Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Coimbra, que tem uma nova "ferramenta" que analisa "exaustivamente" este tipo de provas e que, há 13 anos, quando a menina desapareceu, não existia.

Christian Brueckner, 43 anos, é um pedófilo reincidente que se encontra a cumprir pena de prisão em Kiel, no norte da Alemanha. Na altura do desaparecimento de Maddie, o suspeito morava a alguns quilómetros de onde a criança britânica estava a passar férias com a família. 

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