De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20:30 de sexta-feira (01:30 de hoje em Lisboa), os Estados Unidos identificaram já 2,2 milhões de infeções.
Nos últimos nove dias, as autoridades norte-americanas contaram menos de mil óbitos diários no país, que continua a ser o mais atingido em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Cerca de duas dezenas de estados norte-americanos registaram um aumento de casos de covid-19, com a epidemia a deslocar-se de Nova Iorque e do nordeste do país para o sul e o oeste.
O estado da Florida (sudeste) registou, na sexta-feira e em 24 horas, mais de 3.800 novos casos, na maioria jovens assintomáticos, de acordo com as autoridades.
As preocupações de um regresso da doença estão relacionadas com as manifestações antirracistas que decorrem, há semanas, por todo o país e com o reinício dos comícios de campanha do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o primeiro a decorrer no sábado à noite em Tulsa, no estado de Oklahoma.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.