China deteta 27 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, 22 em Pequim

A China diagnosticou 27 novos casos da covid-19, nas últimas 24 horas, incluindo 22 em Pequim e quatro oriundos do exterior, foi hoje anunciado.

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Lusa
20/06/2020 06:10 ‧ 20/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Além dos 22 casos detetados em Pequim, a China registou uma infeção por transmissão local na província de Hebei, adjacente à capital chinesa.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias diagnosticaram quatro casos oriundos do exterior: três na província de Guangdong, adjacente a Macau, e outro na cidade de Xangai, no leste do país.

Pequim aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 205 casos nos últimos oito dias. Ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro voltaram a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.

A cidade implementou medidas extraordinárias para conter o surto detetado no principal mercado abastecedor da capital chinesa e está a testar funcionários de todos os restaurantes, universidades ou mercados.

Medidas de confinamento parcial implicam a suspensão de todas as aulas presenciais no ensino básico, médio e superior, e a recomendação aos residentes que trabalhem a partir de casa, enquanto as comunidades em áreas consideradas de "alto risco" foram seladas e os moradores proibidos de se deslocarem.

A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.

O número de casos ativos fixou-se em 308, entre os quais 13 em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.325 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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