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Renamo exorta forças de defesa a restabelecerem a paz em Cabo Delgado

O líder da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, exortou hoje as Forças de Defesa e Segurança a restabelecerem a paz na província de Cabo Delgado, norte do país, face aos ataques protagonizados por grupos armados na região.

Renamo exorta forças de defesa a restabelecerem a paz em Cabo Delgado
Notícias ao Minuto

12:36 - 23/06/20 por Lusa

Mundo Moçambique

"Em relação à situação de Cabo Delgado, a nossa opinião é de que as Forças de Defesa e Segurança devem aperfeiçoar a sua estratégia militar de modo a restabelecer a segurança das populações e não perder tempo à procura de culpados", declarou Ossufo Momade, numa comunicação à nação alusiva ao 45.º aniversário da independência nacional, que se assinala na quinta-feira.

O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) defendeu que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) devem ser atuantes e vigilantes a todo o momento, valorizando os sinais de alerta de ocorrência de ataques.

Momade acusou o Governo de ter ignorado indícios de que estava a formar-se uma insurgência armada na província de Cabo Delgado.

"O que está a acontecer em Cabo Delgado é uma guerra. Não há dúvidas de que estamos em guerra", salientou o líder da Renamo.

Ossufo Momade instou as autoridades moçambicanas a solicitarem os "necessários apoios, antes que seja tarde", para enfrentar os grupos armados em Cabo Delgado.

A ajuda na luta contra a violência armada deve ser feita dentro da Constituição da República, evitando a presença de forças estrangeiras sem o respeito das normas do país, defendeu.

A província de Cabo Delgado, onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde outubro de 2017 por insurgentes, classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista.

Em dois anos e meio de conflito naquela província do Norte de Moçambique, estima-se que já tenham morrido, pelo menos, 600 pessoas e que mais de 200 mil já tenham sido afetadas, sendo obrigadas a procurar refúgio em lugares mais seguros.

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