Das 29.813 pessoas que morreram, 19.325 estavam internadas em hospitais e as restantes em casas de repouso e centros de apoio.
Em França, 8.688 pessoas permanecem hospitalizadas - após as autoridades terem registado 102 novos internamentos nas últimas 24 horas --, das quais 619 estão em estado grave nos serviços de cuidados intensivos (menos 15 do que no domingo).
A região de Paris, a oriental de Auvergne-Rhône-Alpes e a Hautes-de-France continuam a ser as mais afetadas, reunindo 74% dos casos do país.
No relatório sobre a evolução da pandemia, o Ministério da Saúde francês explicou que a situação no território continental está "estável", apesar de ainda estar atento ao aparecimento de surtos, enquanto a situação no território ultramarino da Guiana continua "preocupante", obrigando a trabalhar na diminuição das cadeias de contágio.
As autoridades insistem em que o vírus continua a circular por todo o país, como mostram os inúmeros surtos que vão sendo detetados: 293 desde o início do desconfinamento, no início de maio.
O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, anunciou hoje um pacote de 300 milhões de euros para reavaliar os salários dos profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia.
Contudo, os sindicatos já criticaram esse valor, pedindo para ser reavaliado para 7.000 milhões de euros, acusando o Governo de não estar a dar a resposta exigida.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.