Covid-19: França registou 35 mortes nas últimas 24 horas

A França registou 35 mortes com o novo coronavírus, nas últimas 24 horas, elevando o número total de óbitos desde o início da pandemia de covid-19 para 29.813, segundo as autoridades de saúde do país.

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Lusa
29/06/2020 18:32 ‧ 29/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Das 29.813 pessoas que morreram, 19.325 estavam internadas em hospitais e as restantes em casas de repouso e centros de apoio.

Em França, 8.688 pessoas permanecem hospitalizadas - após as autoridades terem registado 102 novos internamentos nas últimas 24 horas --, das quais 619 estão em estado grave nos serviços de cuidados intensivos (menos 15 do que no domingo).

A região de Paris, a oriental de Auvergne-Rhône-Alpes e a Hautes-de-France continuam a ser as mais afetadas, reunindo 74% dos casos do país.

No relatório sobre a evolução da pandemia, o Ministério da Saúde francês explicou que a situação no território continental está "estável", apesar de ainda estar atento ao aparecimento de surtos, enquanto a situação no território ultramarino da Guiana continua "preocupante", obrigando a trabalhar na diminuição das cadeias de contágio.

As autoridades insistem em que o vírus continua a circular por todo o país, como mostram os inúmeros surtos que vão sendo detetados: 293 desde o início do desconfinamento, no início de maio.

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, anunciou hoje um pacote de 300 milhões de euros para reavaliar os salários dos profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia.

Contudo, os sindicatos já criticaram esse valor, pedindo para ser reavaliado para 7.000 milhões de euros, acusando o Governo de não estar a dar a resposta exigida.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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