O Brasil, segundo país do mundo com mais mortos e infetados, totaliza agora 58.314 óbitos e 1.368.195 casos confirmados de covid-19 desde o registo oficial da pandemia no país, em 26 de fevereiro.
De acordo com a tutela da Saúde, o país sul-americano tem agora uma incidência de 27,7 mortes e 651,1 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
São Paulo continua a liderar a lista de estados brasileiros com mais casos confirmados, concentrando oficialmente 275.145 pessoas diagnosticadas com a covid-19 e 14.398 óbitos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza 111.883 casos de infeção e 9.848 vítimas mortais.
Ambos os estados estão localizados no sudeste brasileiro, a região mais afetada pela pandemia, com 475.989 casos confirmados e 26.807 mortes.
Posteriormente, encontra-se a região nordeste, com 469.602 pessoas infetadas e 18.923 mortes.
Em conferência de imprensa na tarde de hoje, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, anunciou que o executivo já distribuiu por todos as 27 unidades federativas do país 4,3 milhões de unidades de cloroquina para o tratamento da covid-19.
A cloroquina é um medicamento usado para tratar doenças como artrite, lúpus e malária, mas sem comprovação de eficácia contra o novo coronavírus, e que tem sido amplamente defendido pelo Presidente do país, Jair Bolsonaro, no combate à pandemia.
Segundo Elcio Franco, "há evidências" de que o fármaco tem sido "eficaz no tratamento precoce da covid". No entanto, não mencionou quais os estudos que teriam provado tal eficácia.
Em termos de recursos financeiros, até ao momento, foram destinados aos estados e municípios 9,7 mil milhões de reais (1,6 mil milhões de euros) para ações de combate à pandemia do novo coronavírus, de acordo com a tutela.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 502 mil mortos e infetou mais de 10,20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.