A Itália registou, esta terça-feira, mais 11 óbitos referentes às últimas 24 horas, de acordo com a Proteção Civil italiana, citada pelo Corriere della Sera, elevando o número total de mortes para 35.123, com uma taxa de variação de 0,03% em relação a segunda-feira (35.112), quando se registaram 5 mortes (registo que se mantinha igual desde dia 24).
Desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro, são contabilizadas 246.488 pessoas que obtiveram resultado positivo no teste à Covid-19, mais 202 em relação a ontem (246.286), numa taxa de variação de 0,08%. Na segunda-feira tinham sido reportados mais 170 casos de infeção.
Sublinhe-se que os números oficiais, no boletim divulgado pelas autoridades de Saúde, davam conta de um registo diário de 181 casos, mas este número não incluía algumas regiões.
A Lombardia, a região mais afetada, teve 53 casos de novas infeções nas últimas 24 horas, seguida da Campânia, com 29 novos casos de contágio, onde as autoridades estão preocupadas com a chegada de turistas nacionais e estrangeiros, pelo que já fizeram saber que estão agradadas com a extensão do estado de emergência.
O número de casos ativos é agora de 12.609 (mais 16 em relação ao dia anterior).
As pessoas dadas como curadas e recuperadas são, neste momento, 198.756, com um aumento de 163 em relação à véspera. É comunicado, ainda, que existem 749 pacientes hospitalizados (mais 9 desde ontem), dos quais 40 estão nos cuidados intensivos (menos 5 em relação à véspera).
O Governo italiano está determinado a envolver o Parlamento na estratégia de luta contra a pandemia e, hoje, Giuseppe Conte pediu aos deputados que aprovem uma extensão do estado de emergência, que expira em 31 de julho, até 31 de outubro.
O chefe de Governo italiano explicou que o Conselho de Ministros "não quer criar um sentimento injustificado de medo ou de alarme, mas apenas manter as medidas organizacionais efetivas aplicadas até agora", para que Itália continue a ser "um país que os turistas queiram visitar e onde os italianos se sintam seguros".
Conte disse que a "Itália é atualmente um país seguro" e que a curva de transmissão diminuiu acentuadamente desde abril, quando o número de infeções atingiu o pico, mas lembrou que "o vírus continua a circular no país, dando origem a novos surtos, que têm sido rapidamente identificados e controlados".